A Polícia Judiciária está a investigar um caso de burla informática que envolve a Cooperativa Agropecuária Mirandesa, lesada em quase cinco mil euros, relacionados com o pagamento a um cliente, cujo dinheiro foi parar a uma conta portuguesa, cujo titular é uma empresa sedeada no Algarve, liderada por um homem de nacionalidade moldava.
Segundo o Mensageiro apurou terá ocorrido uma adulteração do IBAN em faturas que a Mirandesa saldou. Só que o dinheiro não caiu na conta do destinatário.
O caso já está nas mãos do Ministério Público, com investigação conduzida pela PJ. Os responsáveis da Cooperativa Mirandesa não prestam informações sobre o assunto, por estar em fase de investigação.
A Cooperativa recebeu a fatura relacionada com a participação num projeto de internacionalização do Nerba-Associação Empresarial de Bragança, que foi validada e enviada para a Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal. No retorno da fatura presume-se que tenha ocorrido um ataque informático num email, na troca de emails, ou um acesso indevido a um computador. A oportunidade foi usada para adulterar o IBAN do cliente, alterado e substituído por outro número também português, mas que pertence ao homem moldavo. A cooperativa pagou a futura. No entanto, o cliente, que devia ter recebido o pagamento ao qual tinha direito, reclamou pela falta de pagamento. Foi nessa altura, que se apurou que a quantia tinha saído da conta da Mirandesa, mas sem cair na do destinatário. Constatando-se que o IBAN não correspondia ao do cliente. O procedimento ilegal acabou por dar origem a uma queixa no Ministério Público, por parte da cooperativa.
A situação envolve um projeto de internacionalização do NERBA, que é apenas testemunha no processo, pois a Associação Empresarial o Distrito não se juntou à queixa da Cooperativa. “Não tem nada a ver connosco”, afirmou o presidente, Hélder Teixeira.
Publicado por GL in JN