A partir deste sábado até 3 de julho, a FIL recebe aquela que é a segunda maior feira de artesanato da Europa. Garantido está o maior número de sempre de expositores nacionais e internacionais, distribuídos por cerca de 500 stands. E nem vão faltar as atuações musicais.
É já este sábado que começa a 34.ª edição da Feira Internacional de Artesanato (FIA) de Lisboa, marcando o regresso à normalidade desta mostra de artesanato, depois de em 2020 ter sido cancelada devido à pandemia e de no ano passado ter-se realizado apenas em setembro e com menos presenças nacionais e internacionais. "Este ano tudo isso terminou e, como tal, vamos ter uma FIA de retoma e de sucesso", diz ao DN Carla Borges Pita, gestora da Feira Internacional de Artesanato, que espera ver passar pelos cerca de 500 stands os 70 mil visitantes de 2019. "Tudo aponta que teremos mais do que esse número", vaticina.
O sucesso está já garantido pelo número recorde de expositores, tanto nacionais como internacionais. "Contamos com a participação de cerca de 200 artesãos e unidades produtivas artesanais de todas as regiões do país. E este ano contamos também com a maior presença de sempre dos municípios de Portugal, pois temos connosco Alcochete, Barcelos, Coruche, Mafra, Caldas da Rainha, Estremoz, Miranda do Douro, Oleiros, que é o município convidado, Sintra, Viana do Castelo, Vila Verde, Açores e Madeira, esta sendo representada pela Ponta do Sol", enumera esta responsável, referindo que a representação nacional pode ser encontrada no Pavilhão 1 da FIL, no Parque das Nações. Neste espaço pode também ser apreciada a exposição do Instituto do Emprego e Formação Profissional dedicada ao Prémio Nacional do Artesanato.
No Pavilhão 2 estarão os artesãos internacionais oriundos de 34 países, um número recorde, embora Carla Borges Pita admitisse que este valor pudesse vir a subir até à hora da inauguração. "Temos muitos regressos. Temos muitos países de África, sendo que são unidades produtivas particulares. Ao nível de participações agrupadas, as maiores são Marrocos, Argélia, Senegal, Cuba e Turquia", refere a gestora da Feira Internacional de Artesanato, certame que é considerado a maior da Península Ibérica e a segunda maior realizada na Europa.
Ana Meireles
DN