Vinte organismos culturais, entre os quais o Hot Clube de Portugal, a Biblioteca Nacional e o Museu do Fado, compõem a Rede Euterpe, um fórum de museus e coleções de música e de som, que é ontem apresentado em Lisboa.
De acordo com a Direção-Geral do Património Cultural (DGPC), a Rede Euterpe foi impulsionada pelo Museu Nacional da Música, para pôr em diálogo museus, bibliotecas, associações e outras estruturas culturais que detenham coleções de som e música.
O objetivo é “atuar como um fórum de encontro, de discussão e de desenvolvimento de projetos” entre os membros da rede, e promover “sinergias e ações de apoio à preservação, inventariação, estudo e comunicação de acervos”, refere a DGPC em nota de imprensa.
Para o lançamento da Rede Euterpe juntaram-se vinte participantes, como os museus nacionais da Música, de Etnologia e dos Coches, o Museu do Fado – todos em Lisboa -, o Museu da Música Mecânica (Palmela), o Museu da Música Portuguesa (Cascais), o Museu do Cante (Serpa), o Museu da Terra de Miranda (Bragança) e o Museu de Etnomúsica da Bairrada (Aveiro).
A estes juntam-se ainda o Museu da Música de Coimbra, a Casa Memória Lopes-Graça (Tomar), o Museu da Rádio (Oliveira do Bairro), a Casa-Museu Amália Rodrigues (Lisboa), o Hot Clube de Portugal (Lisboa), a Sociedade de Geografia de Lisboa e o Museu-Biblioteca da Casa de Bragança (Oeiras).
A Rede conta também com duas bibliotecas: a Biblioteca Nacional de Portugal, em Lisboa, e as bibliotecas da Universidade de Aveiro.
Entre os fundadores da Rede Euterpe estão também dois projetos que estão ainda em desenvolvimento: o Arquivo Nacional do Som, que terá sede em Mafra, e o Museu das Máquinas Falantes, um projeto do município de Alcobaça.
Segundo a DGPC, esta rede está aberta à entrada de instituições que tenham coleções de som e música, sejam públicas ou privadas, “museológicas ou não”.
A Rede Euterpe é coordenada pelo Museu Nacional da Música, onde será feita hoje a apresentação de algumas das entidades participantes.
Lusa