Situada numa região relativamente plana com capacidade agrícola, de características rurais, na zona central do concelho. É ainda hoje um dos mais importantes aglomerados do concelho.
Distante da sede do concelho 9 km, sendo o acesso garantido pela E. N. 218 que lhe assegura ligação ao exterior no sentido este-oeste a Vimioso. Terra de remoto povoamento, que nos é testemunhado pelos diversos vestígios arqueológicos encontrados na região. No princípio da monarquia portuguesa, D. Sancho I doou esta terra a D. Nuno de Zamora, D. Pedro Ponce, D. André, D. Miguel e D. Salvador, com a condição de a defenderem no caso de ser cercada por inimigos. Por esta altura, Malhadas era vila. O topónimo “Malhadas” encontra-se ainda envolto em diversas dúvidas quanto à sua verdadeira origem.
Considerando as Inquirições do séc. XIII, esta terra era chamada “Malada”, nome que, tendo por base um documento de 1202, era de mulher. No entanto, nessa época, este termo também significava criado e criada ou certas obrigações pagas ao senhorio em algumas terras. Mais tarde, a este nome, outras significações lhe surgiram, como era o caso de regime pastoril. Malhadas é uma povoação alicerçada na agricultura e na pecuária, possui já um posto zootécnico que faz a riqueza pecuária da região. Esta aldeia possui também um esplêndido cruzeiro e uma magnífica igreja paroquial que nos faz recuar à época romântica. Existe ainda perto da aldeia um castro, conhecido por “Marmolina”.